Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 71
Filter
1.
Rev. cuba. med ; 62(4)dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1550899

ABSTRACT

Introducción: Las infecciones intestinales se relacionan con trastornos del sistema inmune y de la microbiota intestinal. Pueden ser recurrentes y producir otras alteraciones intestinales y sistémicas, que empeoran con la terapia antimicrobiana. La ozonoterapia ha sido usada en el tratamiento de infecciones intestinales. Objetivos: Recopilar información sobre los efectos biológicos, terapéuticos y la seguridad de la administración del ozono por insuflación rectal en el tratamiento de las infecciones intestinales. Métodos: Para la búsqueda de información se empleó el motor de búsqueda Google Académico. Se consultaron artículos en las bases de datos PubMed y SciELO de la Biblioteca Virtual de Salud. Además, se realizó una búsqueda general en los idiomas español e inglés, a partir de los artículos más relevantes acerca del estudio. Se utilizaron como palabras clave: infecciones, insuflación, microbioma gastrointestinal, ozono como términos más concretos. En el estudio no se aplicó ninguna restricción acerca del ámbito geográfico ni de la edad. Conclusiones: La aplicación rectal de ozono es segura, tiene acciones biológicas y terapéuticas útiles para tratar las infecciones intestinales. Actúa como inmunomodulador y protector de la microbiota intestinal, lo que permite enfrentar esta problemática de salud desde el punto de vista preventivo, curativo y de rehabilitación de los daños causados, tanto por los gérmenes como por los efectos de los antibióticos(AU)


Introduction: Intestinal infections are related to disorders of the immune system and intestinal microbiota. They can be recurrent and produce other intestinal and systemic alterations, which worsen with antimicrobial therapy. Ozone therapy has been used in the treatment of intestinal infections. Objectives: To compile information on the biological, therapeutic effects and safety of the administration of ozone by rectal insufflation in the treatment of intestinal infections. Methods: Google Scholar search engine was used for searching information. Articles were consulted in PubMed and SciELO databases of the Virtual Health Library. In addition, a general search was carried out in Spanish and English, based on the most relevant articles about the study. The keywords used were infections, insufflation, gastrointestinal microbiome, ozone as more specific terms. No restrictions on geographic area or age were applied in the study. Conclusions: The rectal application of ozone is safe, it has useful biological and therapeutic actions to treat intestinal infections, acting as an immunomodulator and protector of the intestinal microbiota, which allows us to face this health problem from a preventive, curative and rehabilitation point of view of the damage caused, both by germs and by the effects of antibiotics(AU)


Subject(s)
Humans , Ozone/therapeutic use , Insufflation/methods , Gastrointestinal Microbiome/physiology , Infections/drug therapy
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(7): 670-684, July 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505755

ABSTRACT

Abstract The human gut microbiota is a complex ecosystem made of trillions of microorganisms. The composition can be affected by diet, metabolism, age, geography, stress, seasons, temperature, sleep, and medications. The increasing evidence about the existence of a close and bi-directional correlation between the gut microbiota and the brain indicates that intestinal imbalance may play a vital role in the development, function, and disorders of the central nervous system. The mechanisms of interaction between the gut-microbiota on neuronal activity are widely discussed. Several potential pathways are involved with the brain-gut-microbiota axis, including the vagus nerve, endocrine, immune, and biochemical pathways. Gut dysbiosis has been linked to neurological disorders in different ways that involve activation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, imbalance in neurotransmitter release, systemic inflammation, and increase in the permeability of the intestinal and the blood-brain barrier. Mental and neurological diseases have become more prevalent during the coronavirus disease 2019pandemic and are an essential issue in public health globally. Understanding the importance of diagnosing, preventing, and treating dysbiosis is critical because gut microbial imbalance is a significant risk factor for these disorders. This review summarizes evidence demonstrating the influence of gut dysbiosis on mental and neurological disorders.


Resumo A microbiota intestinal humana é um ecossistema complexo feito de trilhões de microrganismos, cuja composição pode ser afetada pela dieta, pelo metabolismo, pela idade, geografia, pelo estresse, pelas estações do ano, pela temperatura, pelo sono e por medicamentos. A crescente evidência sobre a existência de uma correlação estreita e bidirecional entre a microbiota intestinal e o cérebro indica que o desequilíbrio intestinal pode desempenhar um papel vital no desenvolvimento, na função e nos distúrbios do sistema nervoso central. Os mecanismos de interação entre a microbiota intestinal e a atividade neuronal são amplamente discutidos. Várias vias potenciais estão envolvidas com o eixo microbiota-intestino-cérebro, incluindo o nervo vago e as vias endócrinas, imunes e bioquímicas. A disbiose intestinal tem sido associada a distúrbios neurológicos de diferentes maneiras que envolvem a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, o desequilíbrio na liberação de neurotransmissores, a inflamação sistêmica e o aumento da permeabilidade das barreiras intestinal e hematoencefálica. As doenças mentais e neurológicas tornaram-se mais prevalentes durante a pandemia de coronavirus disease 2019 e são uma questão global essencial na saúde pública. Compreender a importância de diagnosticar, prevenir e tratar a disbiose é fundamental porque o desequilíbrio microbiano intestinal é um fator de risco significativo para esses distúrbios. Esta revisão resume as evidências que demonstram a influência da disbiose intestinal em distúrbios mentais e neurológicos.

3.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, SaludCR | ID: biblio-1520863

ABSTRACT

Introdução: A disbiose pode estar relacionada à hábitos alimentares ruins e alterações metabólicas que podem contribuir para o excesso de peso. Objetivo: Avaliar as escolhas alimentares que modulam a microbiota intestinal e a associação entre a saúde intestinal e o peso corporal de indivíduos adultos. Método: Estudo analítico, correlacional-descritivo e transversal realizado com 99 participantes, adultos, de ambos os sexos. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico e de Frequência Alimentar para coletar dados sociodemográficos, peso corporal, altura, frequência de consumo de alimentos fontes de prebióticos e probióticos e o Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM), para investigar a saúde intestinal. O estudo ocorreu de forma online, via Google forms, sendo divulgado através das redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp). Realizou-se uma análise descritiva dos dados e para associação entre variáveis empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: Do total de participantes, 74,7% eram mulheres. Quanto à classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), 60,6% apresentaram eutrofia 24,2% sobrepeso e 9,1% algum grau de obesidade. Os alimentos fontes de probióticos e prebióticos mais consumidos foram queijo, iogurte, leites fermentados e banana, maçã, aveia, respectivamente. Porém, são alimentos que não fazem parte do consumo diário para a maioria dos participantes. Não houve diferença significativa entre a associação com IMC com sexo, escore final do QRM e somatório final dos sintomas gastrointestinais (p=0,76, p=0,29, p=0,70), respectivamente. Conclusão: Nota-se uma baixa frequência de consumo de alimentos que auxiliam na saúde intestinal. No entanto, não foi constatado que o peso corporal exerce influência na composição da microbiota intestinal.


Introducción: La disbiosis puede estar relacionada con malos hábitos alimentarios y alteraciones metabólicas que pueden contribuir al sobrepeso. Objetivo: Evaluar las elecciones alimentarias que modulan la microbiota intestinal y la asociación entre la salud intestinal y el peso corporal en personas adultas. Método: Estudio analítico, correlacional-descriptivo y transversal realizado con 99 personas participantes adultas de ambos sexos. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y de frecuencia alimentaria para recoger datos sociodemográficos, peso corporal, altura, frecuencia de consumo de fuentes alimentarias de prebióticos y probióticos y el Cuestionario de Seguimiento Metabólico para investigar la salud intestinal. El estudio se realizó online, a través de formularios de Google, siendo difundido a través de redes sociales (Facebook, Instagram, WhatsApp). Se realizó un análisis descriptivo de los datos y para la asociación entre variables se empleó el test Chi-cuadrado de Pearson. Resultados: Del total de participantes, el 74.7 % fueron mujeres. En cuanto a la clasificación del Índice de Masa Corporal, el 60.6 % eran personas eutróficas, el 24.2 % con sobrepeso y el 9.1% personas obesas. Los alimentos fuente de probióticos y prebióticos más consumidos fueron el queso, el yogur, las leches fermentadas, el plátano, la manzana y la avena. Sin embargo, se trata de alimentos que no forman parte del consumo diario de la mayoría de los participantes. No hubo diferencias significativas entre la asociación del Índice de Masa Corporal con el sexo, la puntuación final del Cuestionario de Seguimiento Metabólico y la suma final de síntomas gastrointestinales (p=0.76, p=0.29, p=0.70), respectivamente. Conclusiones: Se observa una baja frecuencia de consumo de alimentos que ayudan a la salud intestinal. Sin embargo, no se encontró que el peso corporal ejerza influencia sobre la composición de la microbiota intestinal.


Introduction: Dysbiosis may be related to poor eating habits and metabolic changes that can contribute to being overweight. Objective: To evaluate the food choices that modulate the gut microbiota and the association between gut health and body weight in adult individuals. Method: Analytical, correlational-descriptive, cross-sectional study conducted with 99 adult participants of both sexes. A Sociodemographic and Food Frequency Questionnaire was used to collect sociodemographic data, body weight, height, and frequency of consumption of food sources of prebiotics and probiotics; and the Metabolic Tracking Questionnaire was applied to investigate gut health. The study took place online, via Google Forms, and was disseminated through social media (Facebook, Instagram, WhatsApp). A descriptive analysis of the data was performed and for association between variables, the Pearson's Chi-square test was used. Results: Of the total number of participants, 74.7% were women. As for the classification of Body Mass Index, 60.6% were eutrophic, 24.2% were overweight, and 9.1% were somewhat obese. The most consumed probiotic and prebiotic food sources were cheese, yogurt, fermented kinds of milk; and banana, apple, and oatmeal, respectively. However, these are foods that are not part of the daily consumption for most participants. There was no significant difference between the association of the Body Mass Index with the sex of the participants or the final Metabolic Tracking Questionnaire score and the final sum of gastrointestinal symptoms (p=0.76, p=0.29, p=0.70). Conclusion: A low frequency of consumption of foods that aid intestinal health is noted. However, body weight was not found to influence the composition of the gut microbiota.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Feeding Behavior/psychology , Gastrointestinal Microbiome , Diet, Food, and Nutrition , Brazil
4.
J. bras. nefrol ; 45(2): 152-161, June 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506588

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Supplementation with probiotics for patients with chronic kidney disease (CKD) may be associated with decreased systemic inflammation. Objective: To assess the impact of oral supplementation with probiotics for patients with CKD on hemodialysis. Method: This double-blind randomized clinical trial included 70 patients on hemodialysis; 32 were given oral supplementation with probiotics and 38 were in the placebo group. Blood samples were collected at the start of the study and patients were given oral supplementation with probiotics or placebo for three months. The probiotic supplement comprised four strains of encapsulated Gram-positive bacteria: Lactobacillus Plantarum A87, Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium bifidum A218 and Bifidobacterium longum A101. Patients were given one capsule per day for 3 months. Blood samples were taken throughout the study to check for inflammatory biomarkers. Non-traditional biomarkers Syndecan-1, IFN-y, NGAL, and cystatin C were measured using an ELISA kit, along with biochemical parameters CRP, calcium, phosphorus, potassium, PTH, GPT, hematocrit, hemoglobin, glucose, and urea. Results: Patients given supplementation with probiotics had significant decreases in serum levels of syndecan-1 (239 ± 113 to 184 ± 106 ng/mL, p = 0.005); blood glucose levels also decreased significantly (162 ± 112 to 146 ± 74 mg/dL, p = 0.02). Conclusion: Administration of probiotics to patients with advanced CKD was associated with decreases in syndecan-1 and blood glucose levels, indicating potential improvements in metabolism and decreased systemic inflammation.


Resumo Introdução: A suplementação com probióticos na doença renal crônica (DRC) pode estar associada à redução do processo inflamatório sistêmico. Objetivo: Avaliar a suplementação oral com probióticos em pacientes com DRC em hemodiálise. Método: Ensaio clínico, duplo cego, randomizado com 70 pacientes em hemodiálise, sendo 32 do grupo que recebeu o suplemento de probióticos e 38 do grupo placebo. Inicialmente ocorreu a coleta de sangue e suplementação oral com probióticos ou placebo durante três meses. O suplemento probiótico foi composto pela combinação de 4 cepas de bactérias Gram-positivas encapsuladas: Lactobacillus Plantarum A87, Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium bifidum A218 e Bifidobacterium longum A101, sendo 1 cápsula do suplemento ao dia, durante 3 meses. Após esse período foram feitas novas coletas de sangue para dosagem dos biomarcadores inflamatórios. Foram analisados os biomarcadores não tradicionais: Syndecan-1, IFN-y, NGAL e cistatina C pelo método ELISA, e os seguintes parâmetros bioquímicos: PCR, cálcio, fósforo, potássio, PTH, TGP, hematócrito, hemoglobina, glicose e ureia. Resultados: Os pacientes que receberam suplemento tiveram diminuição significativa dos níveis séricos de syndecan-1 (de 239 ± 113 para 184 ± 106 ng/mL, p = 0,005). Outro parâmetro que diminuiu significativamente nos pacientes que receberam suplemento foi a glicemia (de 162 ± 112 para 146 ± 74 mg/dL, p = 0,02). Conclusão: O uso de probióticos na DRC avançada esteve associado à redução dos níveis de syndecan-1 e glicemia, sinalizando possível melhora no metabolismo e redução do processo inflamatório sistêmico.

5.
Vive (El Alto) ; 6(16): 78-92, abr. 2023.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1442274

ABSTRACT

El microbiota intestinal se encuentra constituida por más un millón de microorganismos entre los cuales las bacterias son de mayor prevalencia. Esta microbiota depende directamente de la localización exacta a lo largo del tubo digestivo, siendo la porción del colon la que alberga la mayor cantidad del microorganismo de la flora. El microbiota de la piel guarda relación directa con el microbiota del intestino por los diversos mecanismos existentes en la formación de la misma. El objetivo del presente estudio fue analizar el uso de probióticos y prebióticos en tratamiento de patología cutáneas y la relación entre la microbiota intestinal y enfermedades de la piel. Se realizó una revisión bibliográfica narrativa de la literatura científica de la relación del microbiota intestinal en patologías cutáneas. Se concluyó que el uso de probióticos y prebióticos juegan un papel importante en enfermedad cutáneas es especial de tipo inflamatoria.


The intestinal microbiota is constituted by more than one million microorganisms among which bacteria are the most prevalent. This microbiota is directly dependent on the exact location along the digestive tract, with the colon portion harboring the largest amount of the microorganism flora. The skin microbiota is directly related to the gut microbiota by the various mechanisms involved in its formation. The aim of the present study was to analyze the use of probiotics and prebiotics in the treatment of skin pathology and the relationship between the intestinal microbiota and skin diseases. A narrative bibliographic review of the scientific literature on the relationship between the intestinal microbiota and skin pathologies was carried out. It was concluded that the use of probiotics and prebiotics play an important role in skin diseases, especially inflammatory ones.


A microbiota intestinal é formada por mais de um milhão de microorganismos entre os quais as bactérias são as mais prevalentes. Esta microbiota depende diretamente da localização exata ao longo do trato gastrointestinal, sendo que a porção de cólon abriga a maior quantidade da flora de microorganismos. A microbiota da pele está diretamente relacionada à microbiota intestinal pelos diversos mecanismos envolvidos em sua formação. O objetivo deste estudo foi analisar o uso de probióticos e prebióticos no tratamento da patologia da pele e a relação entre a microbiota intestinal e as doenças de pele. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura científica sobre a relação entre microbiota intestinal e patologias da pele. Concluiu-se que o uso de probióticos e prebióticos desempenha um papel importante nas doenças de pele, especialmente nas doenças inflamatórias da pele.

6.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(10): 5671-5692, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1512698

ABSTRACT

A COVID-19 resultou em milhares de óbitos e até o presente momento assola diversos pacientes com as suas implicações. Uma das consequências da doença foi o isolamento social, realizado por quase todos os países, o que configurou a alteração de diversos padrões de convivência e principalmente de exposição a outros agentes não patogênicos e patogênicos essenciais para o desenvolvimento da microbiota. Com isso, o seguinte projeto tem como objetivo a descrição dos impactos da pandemia da COVID-19 na microbiota intestinal de lactentes do período pandêmico e as consequências geradas no sistema imunológico imaturo, prejudicando seu desenvolvimento e maturação. A metodologia consiste na análise e seleção de artigos científicos publicados nos últimos 10 anos com auxílio de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) específicos nas línguas inglesa e portuguesa para o tema da pesquisa, sendo a combinação dos descritores feita por meio de operadores booleanos. Conclui-se que a composição da microbiota intestinal é iniciada intraútero e influenciada pela via de parto, contato pele a pele após o nascimento e pela presença da amamentação materna. A modificação das práticas durante a pandemia da COVID-19, pode alterar a microbiologia neonatal, assim como impactar na maturação do sistema imunológico do lactente, predispondo futuramente à doenças gastrointestinais, metabólicas e atópicas, como asma.


COVID-19 has resulted in thousands of deaths and until now is affecting many patients with its implications. One of the consequences of the disease was social isolation, carried out by almost all countries, which resulted in changes in different patterns of coexistence and mainly exposure to other non-pathogenic and pathogenic agents essential for the development of the microbiota. Therefore, the following project aims to describe the impacts of the COVID-19 pandemic on the microbiota of infants during the pandemic period and the consequences generated on the immature immune system, damaging its development and maturation and relating microbiology, essentially intestinal, throughout the project. The methodology consists of the analysis and selection of scientific articles published in the last 10 years with the help of specific Health Sciences Descriptors in English and Portuguese for the research topic, with the combination of descriptors made using Boolean operators. It is concluded that the composition of the intestinal microbiota begins in utero and is influenced by the mode of delivery, skin-to- skin contact after birth, and the presence of maternal breastfeeding. Modifying practices during the COVID-19 pandemic may alter neonatal microbiology and impact the maturation of the infant's immune system, potentially predisposing them to future gastrointestinal, metabolic, and atopic diseases such as asthma.


El COVID-19 ha provocado miles de muertes y todavía afecta a muchos pacientes con sus implicaciones. Una de las consecuencias de la enfermedad fue el aislamiento social, llevado a cabo por casi todos los países, que resultó en cambios en diferentes patrones de convivencia y principalmente exposición a otros agentes patógenos y no patógenos esenciales para el desarrollo de la microbiota. Com eso, el siguiente proyecto tiene como objetivo describir los impactos de la pandemia de COVID-19 en la microbiota de los lactantes durante el periodo pandémico y las consecuencias generadas sobre el sistema inmunológico inmaduro, perjudicando su desarrollo y maduración y relacionando la microbiología, fundamentalmente intestinal, a lo largo del proyecto. La metodología consiste en el análisis y selección de artículos científicos publicados en los últimos 10 años con la ayuda de Descriptores en Ciencias de la Salud específicos en inglés y portugués para el tema de investigación, con la combinación de descriptores realizada mediante operadores booleanos. Se concluye que la composición de la microbiota intestinal comienza intraútero y está influenciada por la vía de parto, el contacto piel a piel después del nacimiento y la presencia de la lactancia materna. La modificación de las prácticas durante la pandemia de COVID-19 puede alterar la microbiología neonatal y afectar la maduración del sistema inmunológico del lactante, predisponiéndolo potencialmente a enfermedades gastrointestinales, metabólicas y atópicas en el futuro, como la asma.

7.
Salud(i)ciencia (Impresa) ; 25(5): 271-279, may-jun 2023.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1531669

ABSTRACT

Recientes investigaciones han relacionado la microbiota intestinal con la salud humana en múltiples aspectos. La evolución de los estilos de vida ha determinado un cambio en la composición de las bacterias intestinales, así como la implicación que la comunidad de estas ejerce sobre la salud. Actualmente, se conoce que la mayoría de las bacterias presentes en el sistema gastrointestinal pertenecen principalmente a los fila Firmicutes y Bacterioidetes, aunque también se encuentran otros grupos tales como proteobacterias y actinobacterias. A medida que se avanza en el tracto gastrointestinal predominan algunos géneros de bacterias. Los efectos de la microbiota pueden ser directos e indirectos, además, dependen de muchos factores tales como la edad de la persona, el grupo etario, la genética del individuo, la dieta y el estilo de vida. Durante los últimos años, la accesibilidad a tecnologías de secuenciación ha permitido tener un acercamiento más estrecho a la microbiota intestinal. Esto, sumado a herramientas bioinformáticas, ha permitido establecer relaciones microbiales entre la cantidad y estructura poblacional y las manifestaciones clínicas en el ser humano. Algunas de las afecciones estudiadas y que tienen relación con la microbiota intestinal son: la obesidad, la diabetes, el cáncer, las enfermedades relacionadas con el cerebro, las enfermedades cardiovasculares y las enfermedades gastrointestinales. De acuerdo con lo mencionado, se hizo una recopilación de información de carácter científico en cuanto a estudios relevantes que describen la relación microbiota-salud humana y casos donde se observa compromiso del organismo, al mismo tiempo que se describen opciones terapéuticas propuestas y un abordaje de perspectivas futuras.


Recent research has linked gut microbiota to human health in multiple ways. The evolution of lifestyles has determined a change in the composition of intestinal bacteria, as well as the implications that they exert on health. Currently, it is known that most of the bacteria present in the gastrointestinal sector belong mainly to the phylum Firmicutes and Bacterioidetes, although there are also other groups such as proteobacteria and actinobacteria. As it progresses through the gastrointestinal tract, some genera of bacteria and species predominate. The effects of the microbiota can be direct and indirect, and also depend on many factors such as the age of the person, the age group, the individual's genetics, diet, and lifestyle. In recent years, accessibility to sequencing technologies has allowed for a closer approach to the intestinal microbiota. This, added to bioinformatic tools has allowed establishing microbial relationships in terms of quantity and population structure with clinical manifestations in humans. Some of the pathologies studied that are related to intestinal microbiota are obesity, diabetes, cancer, brain-related diseases, cardiovascular diseases, and gastrointestinal diseases. A compilation of scientific information is made regarding relevant studies that describe the microbiota-human health relationship, cases where the organism is affected, as well as proposed therapeutic options and an approach to future perspectives


Subject(s)
Gastrointestinal Microbiome , Probiotics , Prebiotics , Multiomics
8.
Ginecol. obstet. Méx ; 91(7): 499-515, ene. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520937

ABSTRACT

OBJETIVO: Evaluar la evidencia científica de los cambios en la microbiota durante el embarazo. METODOLOGÍA: Revisión de la bibliografía publicada entre el 2013 y el 2022 efectuada mediante la búsqueda de artículos científicos escritos en español e inglés resguardados en las bases de datos bibliográficas NICE, CENETEC-SALUD, BIREME y Portal OMS, OPS, Portal de Evidencias de la Biblioteca Virtual de Salud - BVS, LILACS, BIREME, EVIPNET, PubMed y Cochrane. La selección de artículos se basó en los descriptores: microbiota; embarazo-pregnancy; microbiota, gut microbiome, fetus-feto; microbiota, placenta; microbiota, combinadas entre sí con el operador boleano "and". RESULTADOS: Se identificaron 3038 posibles artículos y 137 se encontraron adecuados para el objetivo de la revisión en virtud de estar relacionados directamente con el embarazo y la microbiota. Se revisaron estudios transversales, ensayos, revisiones, cohortes, casos y controles, revisiones sistemáticas o matanálisis. CONCLUSIONES: La microbiota se encuentra en diversos tejidos u órganos que anteriormente se creían estériles durante el embarazo. Se sugiere que todos los cambios que implica esta etapa pueden influir en la microbiota de la madre y el feto. A pesar de las crecientes investigaciones en el área aún quedan preguntas por contestar para ayudar a solucionar el enigma de los cambios en la diversidad en las diferentes complicaciones del embarazo y saber si los probióticos tendrían efecto o no en la disminución del riesgo a padecerlas.


Abstract OBJECTIVE: to evaluate the scientific evidence on changes in the microbiota during pregnancy. METHODOLOGY: A review of the literature published between 2013 and 2022 was carried out through the search of scientific articles in Spanish and English in the bibliographic databases NICE, CENETEC-SALUD, BIREME AND PORTAL WHO, PAHO, Portal of Evidence of the Virtual Health Library - BVS, LILACS, BIREME, EVIPNET, PUBMED and COCHRANE. The selection of articles was based on the descriptors: Microbiota, pregnancy, Gut microbiome, Fetus-Microbiota, Placenta - Microbiota, combined with each other with the Boolean "and". RESULTS: A total of 3,038 possible articles were identified and 137 were found suitable for the objective of the review because they were directly related to pregnancy and microbiota. Cross-sectional studies, trials, reviews, cohorts, case-controls, systematic review, or meta-analysis were reviewed. CONCLUSIONS: Microbiota has been found in various tissues or organs that were previously believed to be sterile during pregnancy, and with this, it is suggested that all the changes that this stage entails can influence the maternal and fetal microbiota. However, despite the growing research in the area, there are still questions to be resolved to help solve the enigma of the changes in diversity in the different complications of pregnancy and whether the use of probiotics would influence reducing the risk to present them.

9.
Hepatología ; 4(1): 75-89, 2023. fig
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1415978

ABSTRACT

La interrupción de la simbiosis que existe entre el cuerpo humano y su microbioma puede resultar en una disbiosis, un desequilibrio en la interacción huésped-microbiota, que puede asociarse al desarrollo de diversas enfermedades como el síndrome de intestino irritable, hígado graso no alco-hólico, enfermedad hepática alcohólica y cirrosis, entre otras. En ciertas condiciones patológicas y por múltiples factores de riesgo, la capacidad de autorregulación del intestino se puede alterar, contribuyendo al incremento de la permeabilidad con inflamación intestinal crónica. El diagnóstico y el tratamiento, así como la relación entre la permeabilidad intestinal, la disbiosis y las patologías gastrointestinales y hepatobiliares, todavía no tienen estudios clínicos validados o con el soporte científico adecuado, por lo que se realiza una revisión de la literatura con la finalidad de aportar conceptos que puedan orientar con respecto a la importancia del estudio del microbioma humano en estas enfermedades.


Disruption of the symbiosis that exists between the human body and its microbiome can result in dys-biosis, an imbalance in the host-microbiota interaction, which may be associated with the develop-ment of various diseases such as irritable bowel syndrome, non-alcoholic fatty liver disease, alcoholic liver disease and cirrhosis, among others. In certain pathological conditions and due to multiple risk factors, the self-regulating capacity of the intestine may be lost, contributing to increased permeability with chronic intestinal inflammation. Its diagnosis and treatment as well as the relationship between intestinal permeability, dysbiosis and gastrointestinal and hepatobiliary pathologies have not been validated in clinical studies or have adequate scientific support, so a review of the literature is carried out in order to provide concepts that can guide with respect to the importance of the study of the human microbiome in these diseases


Subject(s)
Humans , Permeability , Dysbiosis , Microbiota , Gastrointestinal Microbiome , Risk Factors , Irritable Bowel Syndrome , Fatty Liver , Non-alcoholic Fatty Liver Disease , Gastrointestinal Diseases , Liver Diseases, Alcoholic
10.
Rev. Fac. Med. UNAM ; 65(5): 8-19, sep.-oct. 2022. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431338

ABSTRACT

Resumen De acuerdo con la Organización Mundial de la Salud (OMS), 3.58 billones de personas son afectadas por desórdenes orales, donde la caries, seguida de la enfermedad periodontal son las más frecuentes y las principales causas de daño al tejido pulpar y pérdida de órganos dentales. En México, el Sistema de Vigilancia Epidemiológica de Patologías Bucales (SIVEPAB) reportó que el 53% de la población se ve afectada por algún grado de enfermedad periodontal, mientras que en promedio la caries afecta al 93.3% de la población de entre 20 a 85 años y más, así como a alrededor del 50.0% de niños y adolescentes, por lo que ambos padecimientos son considerados un problema de salud pública importante en este país. Adicionalmente, se sabe que el microbioma oral humano está asociado con la salud y la enfermedad bucodental. Entre los géneros bacterianos que comúnmente habitan la cavidad oral humana destacan Streptococcus spp., Lactobacillus spp. y Porphyromonas spp. que, a través del desequilibrio del microbioma oral (disbiosis), se asocian con la caries o la enfermedad periodontal. En vista de que estamos constantemente expuestos a este tipo de infecciones crónicas inflamatorias, se sabe que las bacterias orales se trasladan a otras partes del cuerpo contribuyendo al desarrollo y exacerbación de la inflamación sistémica y otras enfermedades. Ya que existen factores como la ubicación geográfica, además de la disbiosis, la edad, la dieta y la genética, que influyen en la variabilidad del microbioma humano. Es importante analizar la diversidad del microbioma oral desde esta perspectiva, ya que el conocimiento que se tiene hasta el momento aún es escaso; por lo anterior se realizó una búsqueda de artículos publicados entre 2010 y 2020 en poblaciones de Asia, África, América y Europa, con el fin de responder la siguiente pregunta: ¿el factor geográfico tiene un impacto en la composición de la variabilidad del microbioma oral humano?


Abstract According to the World Health Organization (WHO), 3.58 billion people were affected by oral disorders, where caries, followed by periodontal disease are the most frequent and the main causes of damage to pulp tissue and loss of dental organs. In Mexico, the Epidemiological Surveillance System for Oral Pathologies (SIVEPAB) reported that 53% of the population is affected by some degree of periodontal disease, while on average caries affects 93.3% of the population between 20 and 85 years old and older, as well as about 50.0% of children and adolescents, so both conditions are considered an important public health problem in this country. Additionally, the human oral microbiome is known to be associated with oral health and disease. An imbalance in the oral microbiome (dysbiosis) can result in the proliferation of Streptococcus mutans and Porphyromonas gingivalis, linked to caries and periodontal disease. The latter two conditions, the most prevalent oral diseases worldwide, are the main causes of damage to pulp tissue and loss of dental organs. In the presence of these pathologies, constant exposure to the corresponding inflammatory chronic infection could lead to the translocation of oral bacteria to other parts of the body, where they may contribute to the development and/or exacerbation of systemic inflammation and trigger disease. Since age, diet, genetics, and geographical location are known to influence the variability of the human microbiome, it is important to analyze differences in the oral microbiome between distinct populations. Up to now, little attention has been given to this task. The current review carried out for articles published between 2010 and 2020 and describes the human oral microbiome in populations of Asia, Africa, America and Europa, to explore whether geographical differences have an impact on the variability of the human oral microbiome.

11.
Poblac. salud mesoam ; 19(2)jun. 2022.
Article in Spanish | LILACS, SaludCR | ID: biblio-1386951

ABSTRACT

Resumen Introducción: la obesidad es un rasgo multifactorial determinado por la interacción de factores biológicos, ambientales, psicosociales y político-socioeconómicos. Propósito: el objetivo de esta revisión descriptiva-exploratoria es discutir el papel del consumo de alimentos altamente procesados y de alta palatabilidad (APAP) en la epidemia de la obesidad, así como presentar algunas propuestas para disminuir su ingesta. Argumentos para la discusión: los APAP se caracterizan por ser energéticamente densos, ricos en grasas y azúcares. En su formulación se utiliza una gran cantidad de aditivos industriales para potenciar su sabor, vida útil y la estabilidad de sus componentes. Suelen contener sustancias químicas conocidas como disruptores endocrinos (EDC) que se transfieren de los empaques al alimento, como el bisfenol A y los ftalatos, y afectan distintas vías de señalización hormonal, promoviendo alteraciones en el metabolismo del tejido adiposo y otros sistemas endocrinos. El sobreconsumo de APAP induce a cambios neuroplásticos en el sistema de recompensa y esto aumenta, a la vez, el número de porciones, con la subsecuente acumulación de grasa corporal; además, dicho abuso causa desbalances en la composición del microbioma intestinal (disbiosis) asociados al desarrollo de obesidad. Conclusiones: el sobreconsumo de APAP incrementa el riesgo de obesidad y enfermedades crónicas no transmisibles, máxime si se inicia a edades tempranas. Para contrarrestar esta problemática, se plantea cambiar la estructura de la canasta básica, regular la venta dentro y alrededor de centros educativos, crear mayores impuestos y fortalecer la investigación en obesidad, APAP y EDC.


Abstract Introduction. Obesity is a multifactorial trait provoked by the interaction of biological, environmental, psychosocial, and socioeconomic factors. Proposal: The goal of the present review is to discuss the role of ultra-processed and highly palatable foods (UPHP) in the development of the obesity epidemic through an exploratory-descriptive review and to present some suggestions for controlling its consumption. Arguments for discussion: UPHP are energy dense foods with high contents of fat and sugar. UPHP are formulated with many industrial additives used for enhancing flavor, shelf life, and the stability of their components. UPHP used to contain diverse chemicals known as endocrine disruptors (EDC), which are transferred from packaging to foods, with bisphenol A and phthalates as the most common EDC. The EDC disrupt different hormonal signaling pathways affecting the metabolism of the adipose tissue and other endocrine systems. The overconsumption of UPHP induces neuroplastic changes in the brain reward system that increases their consumption, leading to body fat accumulation. In addition, the overconsumption of UPHP alters the composition of the intestinal microbiome (dysbiosis), which is associated with the development of obesity. Conclusions: The overconsumption of UPHP increases the risk of obesity and its related chronic, non-communicable diseases, especially when consumption initiates during early life. To counteract this problem, we proposed the following actions: changing the structure of the market-food basket, incorporating regulations to reduce the UPHP supply in and around educational centers, creating new taxes upon UPHP, and strengthening the research regarding obesity, and the effects of UPHP and EDC.


Subject(s)
Humans , Obesity , Activation, Metabolic
12.
Horiz. med. (Impresa) ; 22(2)abr. 2022.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448383

ABSTRACT

La sepsis es la respuesta desordenada del organismo a la infección y se caracteriza por un daño a los órganos que puede ser irreversible y mortal. El microbioma intestinal regula a un grupo de mecanismos homeostáticos en el huésped, como la función inmunológica y la protección de la barrera intestinal, la pérdida de la estructura y la función microbiana intestinal normal; además, se ha asociado con el inicio de enfermedades de características diversas. La evidencia reciente ha demostrado un nexo entre el microbioma intestinal y la sepsis: la alteración del microbioma intestinal aumenta la susceptibilidad a la sepsis a través de varios mecanismos como la expansión de bacterias intestinales patógenas, la respuesta proinflamatoria marcada y la disminución de la formación de productos microbianos beneficiosos como los ácidos grasos de cadena corta. Una vez establecida la sepsis, la alteración del microbioma intestinal empeora y aumenta la susceptibilidad a la disfunción del órgano terminal. Existen pruebas limitadas de que las terapias basadas en microbiomas (que incluyen a probióticos y a la descontaminación digestiva selectiva) pueden disminuir el riesgo de sepsis y mejorar sus resultados en poblaciones de pacientes seleccionadas, pero las preocupaciones sobre la seguridad causan una aceptación limitada. Si bien gran parte de la evidencia que vincula el microbioma intestinal y la sepsis se ha establecido en estudios preclínicos, aún es necesaria la evidencia clínica en distintas áreas.


Sepsis is the body's overwhelming response to an infection. It is characterized by damage to the organs that may be irreversible and life-threatening. The gastrointestinal microbiome regulates a series of homeostatic mechanisms in the host, such as the immune function and the protection of the intestinal barrier, and the loss of normal intestinal microbial structure and function. Moreover, it has been associated with the onset of diseases of diverse characteristics. Recent evidence has shown a link between the gastrointestinal microbiome and sepsis: the alteration of the gastrointestinal microbiome increases the susceptibility to sepsis through various mechanisms, including the expansion of pathogenic intestinal bacteria, marked pro-inflammatory response and decreased production of beneficial microbial products such as short-chain fatty acids. Once sepsis is established, the alteration of the gastrointestinal microbiome worsens and the susceptibility to end-organ dysfunction increases. There is limited evidence that microbiome-based therapies, which include probiotics and selective digestive decontamination, can decrease the risk of sepsis and improve its outcomes in selected patient populations. However, safety concerns generate limited acceptance. While much of the evidence linking the gastrointestinal microbiome and sepsis has been established in preclinical studies, clinical evidence is still necessary in many areas.

13.
Vive (El Alto) ; 5(13): 75-86, abr. 2022.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1410336

ABSTRACT

En la actualidad, ha cobrado una gran importancia la relación que la microbiota intestinal mantiene con varios órganos y sistemas del cuerpo humano. Particularmente importante, son las relaciones de la microbiota con el Sistema Nervioso Central, el comportamiento y el desarrollo y tratamiento de varias enfermedades. La relación existente entre la microbiota intestinal y el cerebro se produce gracias a la actividad de estímulos neuroendocrinos y neuroinmunes que pueden actuar de forma bilateral, llegando incluso a generar modificaciones en el comportamiento del ser humano. Del mismo modo, a través de la realización de estudios clínicos y paraclínicos, se ha conseguido demostrar la asociación entre el eje microbiota-intestino-cerebro y trastornos neurológicos como la enfermedad de Parkinson o el trastorno depresivo. El objetivo del presente artículo es realizar un análisis de los principales estudios identificados en relación a la función del eje microbiota-intestino-cerebro (MIC) así como identificar la nueva evidencia acerca del uso de probióticos en el tratamiento coadyuvante de varios trastornos neuro-psiquiátricos. Se realizó una búsqueda sistemática de la bibliografía utilizando palabras claves y términos MeSH y se presentó en formato de discusión de acuerdo a los subtemas: eje microbiota-intestino-cerebro, mecanismos de acción, microbiota y su relación con el comportamiento y regulación sobre probióticos. Se concluyó que existe evidencia que demuestra la relación entre el eje microbiota-intestino-cerebro y varios trastornos neuropsiquiátricos en el ser humano. Además, que la administración de probióticos puede modificar el eje MIC y pueden constituir una alternativa de terapia coadyuvante en estos trastornos del comportamiento.


Nowadays, the relationship that the intestinal microbiota maintains with various organs and systems of the human body has gained more importance. Especially relevant are the relationships of the microbiota with the Central Nervous System, behavior, and the development and treatment of various diseases. The relationship between the intestinal microbiota and the brain is a product of neuroendocrine and neuroimmune stimuli that can act bilaterally, even generating changes in human behavior. Moreover, clinical and paraclinical studies have demonstrated the association between the microbiota-gut-brain axis and neurological disorders such as Parkinson's disease or depressive disorder. The objective of this article is to carry out an analysis of the studies concerning the function of the microbiota-gut-brain (MGB) axis, as well as to identify new evidence about the use of probiotics in the adjunctive treatment of several neuropsychiatric disorders. A systematic search of the bibliography was carried out using keywords and MeSH terms and presented in a discussion format according to the subtopics: microbiota-gut-brain axis, mechanisms of action, microbiota, and its relationship with behavior and regulation on probiotics. The conclusion was that the evidence demonstrates the relationship between the microbiota-gut-brain axis and several neuropsychiatric disorders in humans. In addition, the administration of probiotics can modify the MGB axis and constitute an alternative for adjuvant therapy in these behavioral disorders.


A relação da microbiota intestinal com vários órgãos e sistemas do corpo humano tem se tornado cada vez mais importante. Particularmente importantes são as relações da microbiota com o sistema nervoso central, o comportamento e o desenvolvimento e tratamento de várias doenças. A relação entre a microbiota intestinal e o cérebro ocorre através da atividade de estímulos neuroendócrinos e neuroimunes que podem agir bilateralmente, levando até mesmo a mudanças no comportamento humano. Da mesma forma, estudos clínicos e paraclínicos demonstraram a associação entre o eixo microbiota-cérebro-cérebro e desordens neurológicas, como a doença de Parkinson ou desordem depressiva. O objetivo deste artigo é rever os principais estudos identificados em relação ao papel do eixo microbiota-cérebro-cérebro (MIC) e identificar novas evidências sobre o uso de probióticos no tratamento adjuvante de vários distúrbios neuropsiquiátricos. Uma pesquisa sistemática da literatura foi realizada usando palavras-chave e termos MeSH e apresentada em formato de discussão de acordo com os subtemas: eixo microbiota-cérebro-cérebro, mecanismos de ação, microbiota e sua relação com o comportamento e regulamentação sobre probióticos. Concluiu-se que há evidência de uma relação entre o eixo microbiota-cérebro-cérebro e vários distúrbios neuropsiquiátricos em humanos. Além disso, a administração de probióticos pode modificar o eixo MIC e pode constituir uma terapia adjuvante alternativa nestes distúrbios comportamentais.


Subject(s)
Probiotics , Microbiota , Gastrointestinal Microbiome
14.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 34: 1-5, fev. 02, 2022.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1369851

ABSTRACT

Introduction: The majority of pregnant women with a short cervix will deliver at term and, thus, may unnecessarily receive advanced monitoring and treatment. It is still necessary to define more accurately which sub-population of women with a short cervix is at elevated risk for early delivery. Objective: To determine if vaginal microbiome composition influenced the rate of spontaneous preterm birth in women with a short cervical length. Methods: In an exploratory, observational prospective study, vaginal secretions were obtained from 591 women at 21­24 week gestation. Vaginal microbiome composition was determined by analyzing the V1­V3 region of the bacterial 16S ribosomal RNA gene. Results: Lactobacillus crispatus was numerically dominant in the vagina in 41.7% of subjects, followed by L. iners in 32% and Gardnerella vaginalis in 12%. In women whose cervix was ≤25mm, the sensitivity to predict an spontaneous preterm birth was 11.8%. However, when L. crispatus was not the dominant vaginal bacterium, this sensitivity increased to 81.8%. Similarly, in women with a cervical length ≤30mm, the sensitivity to predict an spontaneous preterm birth increased from 21.7 to 78.3% when L. crispatus was not the dominant vaginal bacterium.In women with a prior spontaneous preterm birth and a cervix ≤25 or ≤30mm, L. crispatus dominance was also associated with a reduced rate of spontaneous preterm birth in the current pregnancy (p<0.001). Conclusion: In pregnant women with a cervix ≤25mm or ≤30mm, the risk for an spontaneous preterm birth is increased if L. crispatus is not dominant in the vagina.


Introdução: A maioria das mulheres grávidas com colo do útero curto dará à luz a termo e, portanto, pode receber desnecessariamente monitoramento e tratamento avançados. Permanece a necessidade de definir com mais precisão qual subpopulação de mulheres com colo do útero curto está em risco elevado de parto prematuro. Objetivo: Determinar se a composição do microbioma vaginal influenciou a taxa de parto prematuro espontâneo em mulheres com colo curto. Métodos: Em um estudo prospectivo exploratório observacional, os conteúdos vaginais foram obtidos de 591 mulheres com 21­24 semanas de gestação. A composição do microbioma vaginal foi determinada pela análise da região V1­V3 do gene de RNA ribossômico bacteriano 16S. Resultados: Lactobacilluscrispatus foi numericamente dominante na vagina em 41,7% dos indivíduos, seguido por L. iners em 32% e Gardnerella vaginalis em 12%. Em mulheres cujo colo do útero era <25 mm, a sensibilidade para prever uma taxa de parto prematuro espontâneo foi de 11,8%. No entanto, quando L. crispatus não era a bactéria vaginal dominante, essa sensibilidade aumentou para 81,8%. Da mesma forma, em mulheres com comprimento cervical <30 mm, a sensibilidade para prever uma taxa de parto prematuro espontâneo aumentou de 21,7 para 78,3% quando L. crispatus não era a bactéria vaginal dominante. Em mulheres com taxa de parto prematuro espontâneo anterior e colo do útero <25 ou <30 mm, a dominância de L. crispatus também foi associada a uma taxa reduzida de taxa de parto prematuro espontâneo na gravidez atual (p<0,001). Conclusão: Em mulheres grávidas com colo do útero <25 ou <30 mm, o risco de parto prematuro espontâneo é aumentado se L. crispatus não for dominante na vagina.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Vagina/microbiology , Microbiota , Lactobacillus crispatus , Obstetric Labor, Premature , Prospective Studies , Cervical Length Measurement
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(2): 192-207, Feb. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1364363

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Neuropsychiatric disorders are a significant cause of death and disability worldwide. The mechanisms underlying these disorders include a constellation of structural, infectious, immunological, metabolic, and genetic etiologies. Advances in next-generation sequencing techniques have demonstrated that the composition of the enteric microbiome is dynamic and plays a pivotal role in host homeostasis and several diseases. The enteric microbiome acts as a key mediator in neuronal signaling via metabolic, neuroimmune, and neuroendocrine pathways. Objective: In this review, we aim to present and discuss the most current knowledge regarding the putative influence of the gut microbiome in neuropsychiatric disorders. Methods: We examined some of the preclinical and clinical evidence and therapeutic strategies associated with the manipulation of the gut microbiome. Results: targeted taxa were described and grouped from major studies to each disease. Conclusions: Understanding the complexity of these ecological interactions and their association with susceptibility and progression of acute and chronic disorders could lead to novel diagnostic biomarkers based on molecular targets. Moreover, research on the microbiome can also improve some emerging treatment choices, such as fecal transplantation, personalized probiotics, and dietary interventions, which could be used to reduce the impact of specific neuropsychiatric disorders. We expect that this knowledge will help physicians caring for patients with neuropsychiatric disorders.


RESUMO Antecedentes: Os transtornos neuropsiquiátricos são uma importante causa de morte e invalidez no mundo. Os mecanismos subjacentes a esses transtornos incluem uma constelação de etiologias estruturais, infecciosas, imunológicas, metabólicas e genéticas. Avanços nas técnicas de sequenciamento do DNA têm demonstrado que a composição do microbioma entérico é dinâmica e desempenha um papel fundamental não apenas na homeostase do hospedeiro, mas também em várias doenças. O microbioma entérico atua como mediador na sinalização das vias metabólica, neuroimune e neuroendócrina. Objetivo: Apresentar os estudos mais recentes sobre a possível influência do microbioma intestinal nas diversas doenças neuropsiquiátricas e discutir tanto os resultados quanto a eficácia dos tratamentos que envolvem a manipulação do microbioma intestinal. Métodos: foram examinadas algumas das evidências pré-clínicas e clínicas e estratégias terapêuticas associadas à manipulação do microbioma intestinal. Resultados: os táxons-alvo foram descritos e agrupados a partir dos principais estudos para cada doença. Conclusões: Entender a fundo a complexidade das interações ecológicas no intestino e sua associação com a suscetibilidade a certas doenças agudas e crônicas pode levar ao desenvolvimento de novos biomarcadores diagnósticos com base em alvos moleculares. Além disso, o estudo do microbioma intestinal pode auxiliar na otimização de tratamentos não farmacológicos emergentes, tais como o transplante de microbiota fecal, o uso de probióticos e intervenções nutricionais personalizadas. Dessa forma, terapias alternativas poderiam ser usadas para reduzir o impacto dos transtornos neuropsiquiátricos na saúde pública. Esperamos que esse conhecimento seja útil para médicos que cuidam de pacientes com diversos transtornos neuropsiquiátricos.


Subject(s)
Humans , Gastrointestinal Microbiome/physiology
16.
Alerta (San Salvador) ; 5(1): 43-49, ene. 28, 2022.
Article in Spanish | BISSAL, LILACS | ID: biblio-1354457

ABSTRACT

La incidencia de enfermedades alérgicas en la infancia va en aumento, y se ha convertido en una de las principales consultas. Una posible causa es la disbiosis del microbioma intestinal, relacionada con estados inflamatorios aumentados. Debido a la necesidad de mejorar la calidad de vida, y el impacto en lo económico y en lo educativo, surgen los probióticos como tratamiento adyuvante, por lo que se pretende determinar la asociación del uso de Bifidobacterium en menores de 5 años con la modulación de la respuesta inmune en enfermedades alérgicas. El microbioma intestinal inicia su desarrollo y maduración desde la gestación, continúa en el nacimiento y termina hasta los 3 años, influenciado por factores maternos, neonatales y ambientales. La disbiosis intestinal generada por estos factores reduce la proporción de bifidobacterias, lo cual se relaciona con estados proinflamatorios. En consecuencia, estudios del uso de Bifidobacterium en niños con enfermedades alérgicas ha evidenciado mejora de síntomas y calidad de vida. Los probióticos favorecen un microbioma intestinal saludable, asociado a un estado antiinflamatorio, debido a la regulación en el balance celular Th1/Th2/T reguladoras y células asesinas naturales. Esta modulación en la respuesta inmune permite mejor control de síntomas, calidad de vida y menor incidencia de enfermedades alérgicas en la infancia


The incidence of allergic diseases in childhood is increasing, and has become one of the main queries. One possible cause is dysbiosis of the gut microbiome, related to increased inflammatory states. Due to the need to improve the quality of life, and the economic and educational impact, probiotics emerge as adjuvant treatment, so it is intended to determine the association of the use of Bifidobacterium in children under 5 years with the modulation of the immune response in allergic diseases. The intestinal microbiome begins its development and maturation from gestation, continues at birth and ends up to 3 years, influenced by maternal, neonatal and environmental factors. The intestinal dysbiosis generated by these factors reduces the proportion of bifidobacteria, which is related to proinflammatory states. Consequently, studies of the use of Bifidobacterium in children with allergic diseases have shown improvement in symptoms and quality of life. Probiotics favor a healthy intestinal microbiome, associated with an anti-inflammatory state, due to the regulation of the regulatory Th1/Th2/T cell balance and natural killer cells. This modulation in the immune response allows better control of symptoms, quality of life and lower incidence of allergic diseases in childhood


Subject(s)
Bifidobacterium , Disease , Probiotics , Dysbiosis , Gastrointestinal Microbiome , Child , Immunity
17.
Actual. osteol ; 18(1): 40-52, 2022. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1396075

ABSTRACT

El "microbioma" no solo está constituido por los microbios, sino por todos los componen-tes que viven en el mismo hábitat conforman-do un nicho ecológico. Es decir, está conformado por los microorganismos (bacterias, hongos, protozoos, etc.), todo el espectro de moléculas producidas por ellos tales como sus componentes estructurales (ácidos nucleicos, proteínas, lípidos y glúcidos), meta-bolitos, toxinas, etc., y las moléculas producidas por el huésped. El microbioma intestinal (MI) ha emergido como un factor que tiene un gran efecto sobre la cantidad, calidad y fuerza del hueso. Las investigaciones revelan que la homeostasis ósea está ligada al micro-bioma saludable, mientras que la disbiosis (alteración en la biodiversidad microbiana) puede exacerbar la actividad osteoclástica y promover la osteoporosis. Los mecanismos potenciales involucrados en la interacción del microbioma intestinal y el hueso son la influencia del metabolismo del huésped, el mantenimiento de la integridad intestinal y regulación de la absorción de nutrientes, la regulación del eje intestino-sistema inmune y la modulación del sistema endocrino. Es decir que hay múltiples vías por las cuales el MI influye sobre el hueso, pero estos y otros mecanismos deben profundizarse más aún. También es necesario que se identifiquen y caractericen mejor los microorganismos que están asociados a las enfermedades óseas. El conocimiento de estos aspectos podría ser útil para el desarrollo de herramientas terapéuticas basadas en el MI que puedan mejorar la eficacia de los distintos tratamientos existentes. (AU)


The microbiome is not only constituted by microbes, but by all the components that live in the same habitat forming an ecological niche. It is conformed by the microorganisms ( bacteria, fungi, protozoa, etc), the entire spectrum of molecules produced by them (nucleic acids, proteins, lipid and carbohydrates, metabolites, toxins, etc) and the molecules produced by the host. The intestinal microbiome (IM) has emerged as a factor with great effects on the quantity, quality and strength of bone. The investigations reveal that bone homeostasis is linked to the healthy microbiome, while the dysbiosis (alteration in the microbial biodiversity) can exacerbate the osteoclastic activity and promote osteoporosis. The potential mechanisms involved in the interaction between IM and bone are the influence of the host metabolism, the maintenance of the intestinal integrity and regulation of the nutrient absorption, the regulation of the intestine/ immune system axis and the modulation of the endocrine system. That is, there are multiple ways through which IM influences on bone, but these and other mechanisms need to be further studied. It is also necessary to identify and characterize the microorganisms associated with the bone diseases. Knowledge of these aspects could be useful to develop therapeutical tools based on the IM that could improve the efficacy of the current treatments. (AU)


Subject(s)
Humans , Osteoblasts/immunology , Osteoclasts/immunology , Bone and Bones/immunology , Dysbiosis/complications , Gastrointestinal Microbiome/immunology , Osteoblasts/metabolism , Osteoclasts/metabolism , Bone and Bones/metabolism , Intestines/immunology , Intestines/microbiology
18.
São Paulo; s.n; s.n; 2022. 94 p. tab, graf, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1396412

ABSTRACT

Um dos maiores desafios no desenvolvimento de produtos probióticos é entender como os microrganismos interagem entre si e com o hospedeiro. Quando falamos em alimentos fermentados tradicionais, este obstáculo aumenta porque a matriz alimentar já possui um microbioma intrínseco. No entanto, também é conhecido que muitos microrganismos podem interagir e cooperar para sobreviver quando condições de estresse são encontradas. Assim, o objetivo deste trabalho foi isolar leveduras de quatro diferentes kombuchas em distintos momentos fermentativos e verificar a influência que leveduras isoladas de kombucha têm na manutenção da viabilidade da bactéria probiótica Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em condições de aerobiose. Meyerozyma guilliermondii, Candida albicans, Rhodotorula mucilaginosa e Pichia membranifaciens foram leveduras encontradas nas kombuchas, das quais as duas últimas favoreceram a manutenção da alta viabilidade de HN019 em cocultura por 14 dias. Observou-se a viabilidade da bactéria acima de 9 log ao longo de todo o experimento, o que não foi observado em monocultura. Ademais, utilizou-se de análise de autoagregação, hidrofobicidade, atividade enzimática de proteases e fosfolipases das leveuras para analisar seu potencial patogênico. Observou-se que R. mucilaginosa demonstrou características semelhantes à Saccharomyces cerevisiae subsp. boulardii, e sua interação benéfica com HN019 reforça a possibilidade de que esta levedura seja uma chave para a inserção da bactéria em uma kombucha probiótica. Análises metabólicas foram realizadas e encontrou-se uma vasta diversidade de dipeptídeos, principalmente os compostos de prolina, durante a cocultura da bactéria com as leveduras. Tais dipeptídeos apresentam importantes mecanismos de ação no controle biológico e quorum sensing de bactérias e leveduras, e supostamente regulam a manutenção das relações mutualísticas entre ambos microrganismo


One of the biggest challenges in the development of probiotic products is to understand how microorganisms interact with each other and with the host. When we talk about traditional fermented foods, this obstacle increases because the food matrix already has an intrinsic microbiome. However, it is also known that many microorganisms can interact and cooperate to survive when stressful situations are encountered. Thus, the objective of this work was to isolate yeasts from four different kombuchas at different fermentation times and to verify the influence that yeasts isolated from kombucha have on maintaining the viability of the probiotic bacterium Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 under aerobic conditions. Meyerozyma guilliermondii, Candida albicans, Rhodotorula mucilaginosa and Pichia membranifaciens were yeasts found in kombuchas, of which the last two favored the maintenance of HN019 high viability in co-culture for 14 days. Bacteria viability above 9 log was observed throughout the experiment, which was not observed in monoculture. In addition, analysis of autoaggregation, hydrophobicity, enzyme activity of proteases and phospholipases of yeasts was used to analyze their pathogenic potential. It was observed that R. mucilaginosa demonstrated characteristics similar to Saccharomyces cerevisiae subsp. boulardii, and its beneficial interaction with HN019 reinforces the possibility that this yeast is a key to the insertion of the bacterium in a probiotic kombucha. Metabolic analysis were performed and a wide diversity of dipeptides, mainly proline-based, was found during the co-culture of the bacteria with the yeasts. Such dipeptides have important mechanisms of action in the biological control and quorum sensing of bacteria and yeast, and supposedly regulate the maintenance of mutualistic relationships between both microorganism


Subject(s)
Yeasts/classification , Kombucha Tea/analysis , Fermented Foods/analysis , Rhodotorula/classification , Coculture Techniques/methods , Probiotics , Dipeptides/agonists , Microbiota , Bifidobacterium animalis/pathogenicity
19.
São Paulo; s.n; 2022. 88 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1434703

ABSTRACT

As lesões orais potencialmente malignas são alterações que exibem maior risco de transformação maligna em comparação com a mucosa saudável. Apesar de sua relevância, a literatura ainda não definiu o papel da microbiota na etiologia e no processo de malignização dessas lesões. Assim, neste trabalho, realizamos um estudo do tipo caso controle de caráter longitudinal, prospectivo e quantitativo onde avaliamos as populações bacterianas do microbioma oral em pacientes com lesões orais potencialmente malignas. Para isso, utilizamos um questionário estruturado e coletamos swabs orais em pacientes portadores de leucoplasia, eritroplasia, líquen plano, lesão liquenóide oral e também controles saudáveis. Participaram do estudo 60 indivíduos, no período de coleta de 2018 à 2020,sendo 39 do grupo caso e 21 do grupo controle. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (42/60; 70%) com média de idade de 57 anos, e mais da metade dos indivíduos eram não fumantes (35/60; 58,3%) e etilistas (36/60; 60%). Dentre os diagnósticos, observamos a maioria dos indivíduos com líquen plano oral/lesão liquenóide oral (13/39), seguidos de leucoplasia homogênea (10/39), eritroleucoplasia (8/39), leucoplasia verrucosa proliferativa (6/39) ou eritroplasia (2/39). A borda da língua foi o local mais comumente acometido, com a maioria apresentando múltiplos sítios (21/39). A displasia epitelial foi avaliada nas lesões, exceto líquen plano e lesões liquenóides, e 18 pacientes tiveram algum grau de displasia. Um total de 73 amostras tiveram a região V3-V4 do gene 16S rRNA amplificada e sequenciada, sendo 60 amostras referentes à primeira coleta e 13 ao segundo momento de coleta dos participantes do grupo caso, sendo que 3/13 desses indivíduos vieram a ter um diagnóstico de carcinoma espinocelular oral. Identificamos maior quantidade de genomas bacterianos por genomas humanos nas amostras do grupo caso, no entanto, a diversidade e composição bacteriana foram semelhantes entre casos e controles. No total, identificamos 9 filos, 15 classes, 24 ordens, 47 famílias e 67 gêneros bacterianos. O gênero mais abundante foi Streptococcus em ambos os grupos, com menor frequência nos casos. Encontramos ainda alta abundância dos gêneros Granulicatella e Blautia nos indivíduos com lesões orais e menor abundância de Methylobacterium, Lautropia e Oribacterium. Observamos também que a abundância de Granulicatella e Bergeyella foi maior nas lesões com displasia epitelial. A transformação maligna em carcinoma espinocelular oral ocorreu em 10/39 (25,6%) dos casos, onde a presença de displasia epitelial aparentou ser um fator de risco relevante. A diversidade bacteriana foi semelhante entre os indivíduos do grupo caso que sofreram ou não malignização, porém, a abundância dos gêneros Capnocytophaga, Finegoldia, Prevotella e Prevotella 2 foi maior nas amostras que sofreram malignização, mesmo antes do processo acontecer. Não encontramos diferenças na composição bacteriana entre os dois tempos de coleta, ao diagnóstico e após aproximadamente um ano, e também não observamos diferenças significativas na quantidade de DNA bacteriano e humano. Ao inferirmos as vias metabólicas derivadas das bactérias identificadas nas amostras, observamos também similaridade entre os grupos caso e controle, e apenas duas vias preditas apresentaram abundância com diferenças estatisticamente significativas entre ambos. Dessa maneira, nossos resultados sugerem que distúrbios orais potencialmente malignos podem estar associados a uma disbiose do microbioma oral, e que alguns gêneros bacterianos podem ser potenciais biomarcadores ou agentes importantes neste processo biológico.


Oral potentially malignant disorders have a higher risk of becoming cancer than healthy mucosal tissues. However, up until now, the literature did not define the role of the microbiota in the origin and development of malignancy in these lesions. Thus, here we conducted a longitudinal, prospective, and quantitative case-control study where we evaluated the bacterial composition of the oral microbiome in patients with potentially malignant lesions. Therefore, we used a structured questionnaire and performed oral swabs on patients with leukoplakia, erythroplakia, lichen planus, oral lichenoid lesion, and healthy controls. A total of 60 individuals, collected between 2018 to 2020, were enrolled in the study, of which 39 were cases and 21 were controls. The majority of patients were female (42/60; 70%) with a mean age of 57 years and over half of the individuals were non-smokers (35/60; 58.3%) and alcoholics (36/60; 60%). Among the diagnoses, there were oral lichen planus/oral lichenoid lesion (13/39), homogeneous leukoplakia (10/39), erythroleukoplakia (8/39), proliferative verrucous leukoplakia (6/39) and erythroplakia (2/39). The tongue edge was the most common location affected, with the majority having multiple sites (21/39). Epithelial dysplasia was assessed in the lesions, except for lichen planus and lichenoid lesions, and 18 patients had some degree of dysplasia. A total of 73 samples had the V3-V4 region of the 16S rRNA gene amplified and sequenced, in which 60 samples were collected at diagnosis (first collection point) and 13 samples were collected after approximately a year (second moment of collection). At least 03/13 of these patients were later diagnosed with oral squamous cell carcinoma. We identified a higher amount of bacterial per human genomes in the samples of the case group, however, the bacterial diversity and composition were similar between cases and controls. We identified 9 phyla, 15 classes, 24 orders, 47 families, and 67 bacterial genera. The most abundant genus was Streptococcus in both groups, with lower relative frequency in the individuals with potentially malignant lesions. We found a higher abundance of the genera Granulicatella and Blautia in the cases and lower abundance of Methylobacterium, Lautropia, and Oribacterium. We also observed that the abundance of Granulicatella and Bergeyella increased in the lesions with epithelial dysplasia. Malignant transformation into oral squamous cell carcinoma occurred in 10/39 (25.6%) of the cases patients, where the presence of epithelial dysplasia was a relevant risk factor. The bacterial diversity was similar between the individuals in the case group regardless if they malignized or not, however, the abundance of the genera Capnocytophaga, Finegoldia, Prevotella, and Prevotella 2 was higher in the samples that underwent malignization, even before this process took place. We did not find significant differences in the bacterial composition between the two collection points and we also did not observe significant differences in their amount of bacterial and human DNA. When inferring the metabolic pathways derived from the bacteria identified in the samples, we also observed similarity between the case and control groups, and only two predicted pathways showed abundance with statistically significant differences between them. Thus, our results suggest that potentially malignant oral disorders may be associated with a dysbiosis of the oral microbiome, and that some bacterial genera may be potential biomarkers or important agents in this biological process.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Precancerous Conditions , Oral Health , Microbiota , Leukoplakia, Oral , Lichen Planus , Mouth
20.
São Paulo; s.n; 2022. 145 p. tab, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1413668

ABSTRACT

O microbioma humano compreende material genético da microbiota de um local do corpo e tem influência direta ou indireta na manutenção da homeostase. O distúrbio da microbiota pode estar relacionado ao desenvolvimento de doenças. A população fúngica ainda é muito pouco estudada no contexto do microbioma. No presente estudo, foi desenvolvida uma metodologia para identificação de fungos por metabarcoding. A metodologia desenvolvida foi aplicada em mostras de pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico ou carcinoma epidermoide de pênis. De modo geral, em ambos os tumores foi verificada a redução de diversidade fúngica conforme a evolução do estadiamento patológico. Também foram verificados resultados não concordantes ao analisar espécies diferencialmente abundantes em dados de sequenciamento da região ITS2 e de WGS nas amostras de lavado gástrico. Este trabalho reforça a importância em se estudar os fungos e sua associação com doenças como o câncer e incentiva próximos estudos através do desenvolvimento de uma metodologia específica para o micobioma.


The human microbiome comprises genetic material from the microbiota of a body site and has a direct or indirect influence on the maintenance of homeostasis. The disturbance of the microbiota may be related to the development of diseases. The fungal population is still very little studied in the context of the microbiome. In this study, a methodology was developed to identify fungi by metabarcoding. The methodology developed was applied to samples from patients with gastric adenocarcinoma or squamous cell carcinoma of the penis. In general, in both tumors, a reduction in fungal diversity was observed according to the evolution of the pathological staging. Discordant results were also found when analyzing differentially abundant species in sequencing data from the ITS2 region and WGS in gastric lavage samples. This work reinforces the importance of studying fungi and their association with diseases such as cancer and encourages further studies through the development of a specific methodology for the mycobiome


Subject(s)
Penile Neoplasms , Stomach Neoplasms , Mycobiome , Carcinoma, Squamous Cell , Adenocarcinoma
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL